Gafanhotos

Eu os vejo, imundos

A corja humana que a tanto odiamos

Eu os vejo, escória

Guiados por um ser cego e surdo pelo qual foram abandonados

Eu os vejo, gafanhotos

Uma praga não pode simplesmente deixar de consumir

E na alvorada sombria vocês gritam...

Irão gritar!

Como feras que se tornaram, perdidos, maculados

Queimando vivos e sem rumo no deserto cinzento

Como podem?

Como se olham no espelho?

Como se sentem ao ver inocentes em chamas

Eu os vejo...

Vocês que julgam, matam, consomem

Vocês que torturam, perseguem, monopolizam

Vocês que rezam e põe suas cabeças no travesseiro como se nada tivesse existido

Sat
Enviado por Sat em 31/07/2014
Código do texto: T4904799
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