No fim
Duas ajudas para esquecer por uns minutos a vida um bom livro ou um bom filme, lógico que no meio destas você se lembra, mas é só se fingir de forte e chorar calado. Aguentar firme no propósito de sentir o que for para sentir sem recorrer a falsas ajudas que só mascaram a realidade. Uma realidade que já nem sei, não sei, só sei da dor. Um resignado de víeis, vem e vai, vai e vem, nunca foi embora... Nunca irá, mas passará como ao pó que voltaremos. Sem saber a data, sem tentar trapacear para chegar logo. Mas no fundo você sabe tá cada vez mais perto e não há como evitar, só aceitar. Por fé ou covardia... ou talvez por ter sido forte mais tempo do que pensava em aguentar ou talvez por estar cansado das mesmas voltas. No final é a fé.