Nádia apresenta Neide

Andaram falando sobre a Neide, mas pelo que a conheço digo apenas isso: tola análise. Deixe-me falar dela o que sei. Nunca se entenderia uma personalidade tão complexa (apesar de em muitos pontos rasa) quanto à de Neide apenas com uma conversa. Neide é uma personalidade carnal. Digamos assim, visceral. Talvez seja isso, em seus extremos. Quando ela se diz popular é apenas em relação a essa característica dita como de seu povo latino, de ter a sexualidade à flor da pele. Talvez Neide tenha superado a parte da cultura “popular” católica de seu país, pois não se culpa pelo sexo com estranhos que casualmente pode ter. Mas com certeza não é popular no sentido de ter gostos populares. Odeia folclore. Acha maçante e inútil. Não acha que deveria gostar, tem seus motivos. Pode até gostar de farofa, mas não por isso ser algo que valoriza sua cultura. Como diria... “papo babaca”. Gosta de farofa com passas e camarão, isso sim. Que feijão com arroz que nada, comida boa é chocolate suíço com champanhe. Acha ridículo quem se vangloria por ser popular. É o que é e pronto. “Popular” é na verdade um conceito muito fraco. O que é povo, o que é nação? Mas se você acha que Neide lhe dará estas respostas está enganado. Ela só pergunta, inquire. Gosta do sabor da dúvida. Talvez conte suas aventuras, quando der na telha, um dia bêbada brincando de jogo da verdade com desconhecidos. Talvez nunca conte para sua melhor amiga o que fez naquela noite. Talvez resolva escrever um diário, e desista depois de dois meses. Fútil? Talvez volátil. Ela gostaria bastante dessa palavra para descrevê-la: Fulgás.

P.S: Esta é a primeira parte de minha personalidade apresentado a outra. Em Neide apresenta Nádia veja o contrário.

desafinada
Enviado por desafinada em 09/09/2005
Código do texto: T49134