Almas Peregrinas

Nesse tempo que nos elabora como fundamento de explicações

Nos mantemos no mistério de uma lida de perfurações inacabadas,

No peito que arde uma dor sem sangramentos à distância de tudo

Quando nos enumeramos na infindável comunicação de uma vida,

Meia eternidade que nos afugenta de uma limitação até então

Mas nos encontramos entre um desfiladeiro de recomeços maiores e

Num tom de descobertas tão incomuns ao acaso da maturidade nossa

Nos envolvemos na intensidade que nos consolida em mais uma verdade,

Misturada entre paginas sempre em branco a serem preenchidas agora

Enquanto nos contemos em sermos o reflexo de um paralelo distante

Nesses quadros opacos que refundam tantas existências crescentes

O mundo como a sensação de uma vida que condena mais o apego

De uma forma de arte por direções que nos levam no infinito além

Em fragmentos que nos contém como a fúria de uma era renovada,

Mas não temos mais tempo pra ter tempo, pois o tempo nos dita

Mais e mais uma liberdade de nações que nos aglomera adiante

E num tom de gotas de estrelas em respostas sentidas a mais

Nos emplodimos em meio a contornos de épocas entendidas,

No aprimoramento de uma composição elementar do que somos,

Então nesse breve ponto lunar a distância da terra nos achamos

A cadência de um tom de força de equilibrio ao qual sonhamos,

A gravidade de uma velocidade que comporta oscilações breves

Enquanto sonhamos em meias metades nesse firmamento incomum

No agravo de uma constante crescente que nos denomina como

O desenvolvimento de uma parcela que nos mantem a sombra,

De tantas possibilidades num tom de uma magia sentida na alma...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 30/08/2014
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