Minha Janela de Sonhos
“Da minha janela, ouço sons desconhecidos vejo vultos escondidos.
Ao longe vejo uma arvore solitária
Com toda a sua impotência, alta e frondosa.
Pergunto-me que a rega e quem a sustem?
Tem-se seiva verde em seus galhos?
Se seu centro não é oco?
Como saber? Não sei.
Só a vejo em Pé todas as manhas então concluo que ela está bem.
Vejo ainda outras pequeninas arvores que estão de pé.
Mais não como ela, nem tão alta nem tão impotente.
Em um tarde vejo o por do sol por detrás de suas folhas ele vai embora
Ela está ali todas as manhãs e todas as noites
E meu único desejo é olha-la pela janela todos os dias”