PRISIONEIRA

...é pena que você grite que sou sua amada!

Dizendo que serei sempre tua e não posso fugir,

eu sigo de alma nua...

como as flores nos galhos fixadas ao chão

choram o beija-flor que voa carregando a ilusão.

Como diria Raul Seixas!

(Quando eu jurei meu amor eu traí à mesmo...)

sendo sempre tua não posso ser feliz!

Sou como as ondas do mar que beijam as pedras,

chegam , fazem festa já querendo partir

quando vejo você sucumbindo meu desejo sincero

em um simples (Te amo) desagua em mim um oceano

e todos meus medos.

Quero provar das vontades ... das emoções escondidas

esse doce que faz dar sentido a vida e que jurei não provar

para ao teu lado ficar, não pense que és meu dono,

sim! Eu posso fugir...

tens meu corpo como propriedade mas o meu coração

tem liberdade sem pagar pedágio ele foge da dor.

Sou onda que beija as pedras, se encanta com a praia

e parte para viver novamente uma nova emoção em casa fase da lua.

Quando jurei meu amor!

Me fiz prisioneira ... deixei minha alma nua.

(Fathima Gommes)

Fathima Gommes
Enviado por Fathima Gommes em 27/09/2014
Código do texto: T4978501
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