Na guerra pelo voto, há uma tendência de os/as candidatos/as confundirem comunicação com marketing. E o marketing vende candidato/a como se fosse produto de consumo. Os partidos políticos mantêm nomes e adjetivos de fantasia, como se fossem empresas comerciais. Termos como “socialista”, “trabalhista”, “democrático” e outros são palavras esvaziadas de qualquer significado. Nesse contexto, os/as candidatos/as preocupam-se apenas em garantir a melhor imagem e anular a argumentação do/a adversário/a. Além disso, alguns meios de comunicação transformam as eleições em show. Essa pasteurização agrava ainda mais a desilusão de muitos com relação à política.