Poesia.Prosa.Protesto. O que for...O que é?

Madrugada solitária insônia persistente,

Escondido atrás dos olhos um desejo,

Pensamentos e ilusões, um coração alado,

Não precisa se esconder, eu sei...

A mascara da ilusão, no fim do dia você volta a ser,

Um sorriso tóxico, olhar radioativo, pobre podridão,

Por de baixo da mentira um final feliz? Não é uma novela...

Sua pele superficial, de alguém que tanto olha, pra nada ver,

Cegueira alternativa, a imagem é o que conta, vazio...

Um destino unificado, sensatez bifurcada, tendência de compra, vendeu a alma pra comprar uma TV,

Mãe eu to na Globo,...Mãe eu sou um bobo,...Vendi meu corpo,...Mãe eu sou um porco,

São todos idênticos, é um continuo de coisa alguma, “esse” é vazio, “aquele” é vazio, todos à volta e fica frio...

Estúpido, frio, a juventude retirada, burrice refinada, aos poucos tudo some, quero ser alguém,... quero ser alguém,

Quem desdenha quer roubar... “Eles não sabem o que dizem, são apenas jovens”... Quem desenha quer pintar...

Mar de solidão, um azul escuro, quase cinza, eu queria um navio, me deram um submarino,

Sobreviver é uma arte, enxergar uma opção, honestidade...utopia, mostre a bunda e sorria...

Mãe eu to na Globo...Mã...e...eu so...u um por...co,

Coração corroído, olhar radioativo.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 13/09/2005
Código do texto: T50003