Esperança

Ouço muito e sempre que possível, canções de amor. Me delicio com as juras e promessas proferidas. Do lamento de quem ficou. Antes fosse por um cara, a qual eu estivesse tentada. Mas não. Ouço apenas me dedicando a prática em amenizar a frieza que permeia o horizonte. O fato entediante de ontem, de hoje e certamente o de amanhã que reafirmará onde andamos vacilando. A luxuria, ponto compulsivo na era do silício. O ser não é nada sem o ter. Mas eu tenho! Tenho esperança. Acredito que coisas boas vão acontecer. Não posso me queixar, claro que há os aborrecidos, só que em maior parte no meu convívio há muita gente bacana. Acho que estou em vantagem. Dizem que a fé remove montanhas. Creio nisso. E me sinto num plano egoístico. Lamento em não poder alterar os fatos que desgastam. Acabo de ouvir mais uma bela canção de amor. Ela fala sobre um beijo, isso é bom. Do desejo... Me faz bem (risos). Dá acreditar?

Em meio a todo ocorrido, no mundo vou

terapiando o amor incondicional. Exercitando mesmo, pra não cair mumizada no conto de uma atmosfera que nós recriamos esquecendo que faz bem e há importância em olhar os erros que ficou pra trás.

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 15/10/2014
Reeditado em 02/09/2016
Código do texto: T5000577
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