estrada

A vida é do jeito que acreditamos

Fui menina, palhaça, dona do pedaço

A feia...a bonita

O anjo...o desarranjo

Já vi patrão virando empregado,

Empregado virando patrão,

Gente sem perna indo longe

Cruzando o arco íris e encontrando o pote de ouro

E outras com pernas fortes cortando os pulsos

Dando adeus a vida.

observei outras tantas sem mãos nem mesmo braços

Cruzando a linha de chegada emanando uma felicidade contagiante.

Dos rótulos que me deram

usei os que combinavam com minha roupa e ocasião

As perdas fazem parte,

os eventos acontecem inerente a nossa vontade

A cada evento a vida me trouxe um arsenal de ferramentas, armas,

Escolhi as que as que me servem para chegar no destino que tracei

As que não cabem deixo ali, não são todas pra mim

De chegar só a vida pode me impedir...

Amo a vida! Louvo a vida!

Vou conseguir.