Pseudônimo

Acordou no meio da noite, entre risos e lágrimas.

Assustada, emocionada.

Procurando algo que pudesse aquecê-la do frio, percebeu que não estava sozinha.

Desenhou na escuridão o reflexo da sua alma.

Arrepiou-se ao sentir a respiração contínua, presente. Quente!

Ela era real!

Saíra das suas estranhezas, dos seus rascunhos, do seu bloco de notas.

Fugira dos seus pensamentos e estava ali: admirando-a.

Ela tinha voz, cheiro, cor e toque.

Era ela, sim!

"Olá, querida Valentine!"

(...)

Valentine De Marco.

Agora sim!

A terceira pessoa virou um ser singular.

Antes o simples “ela”, não tinha nome, nem sobrenome.

Agora ela tem tudo!

Ela respira, ela tem vida!

Taie
Enviado por Taie em 09/11/2014
Reeditado em 09/11/2014
Código do texto: T5029090
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