Ajudar sem julgar
Quando se deseja ajudar alguém, não é necessário esperar que as circunstâncias façam o que está ao nosso alcance. Se tivemos a sensibilidade de observar a necessidade é porque a resposta deve partir de nós. Mas o sentimento de solidariedade, muitas vezes, vira refém da desconfiança, do medo que as pessoas possam trair nossa boa-fé. A questão é simples: precisamos discernir situações, intenções e atitudes. Quem alimenta a empatia e a misericórdia compreende quando a angústia, a impotência e o desespero ficam estampados na face das pessoas que se encontram em situações extremamente difíceis.
Um coração compassivo não é indiferente ao sofrimento alheio, pelo contrário, se empenha a ajudar no que for possível. E, quem ajuda, sempre obtém ajuda em algum momento, "pois todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus".
Que possamos ajudar mais, julgar menos, respeitar ao máximo e dar credibilidade às pessoas.