Pobre daquele que desfila sua empáfia, pelas ladeiras da Vida!
Pobre daquele que desfila sua arrogância, porém é ignorante na vida.
Sempre interpretando, pois teme se voltar para dentro de si!
O faz na noite já que nela apenas aprecia a ostentação e busca sedento olhares a fitarem-no com devoção descomunal!
Fantoche hipócrita do feroz cotidiano, do medo próprio e da sociedade que o controla!
Será sempre o primeiro a negar o coração, praguejar contra os boêmios, suportar os poetas desde que a moda o imponha, porém sempre reprovando certas práticas e estilos de Vida. Mesmo que no seu interior ecoe um brado alto para segui-los.
Será o primeiro a deixar claro sua inveja, raiva e o desespero da impotência quando se deparam com os Poetas. Impotência refletida em seu mundo falso de fantoche, pois aos olhos dos poetas, seu status e seu dinheiro não é importante.
Poetas?
Estes são livres!
Por Deus como voam terras e mares sem sair do lugar.
Num voo mágico junto com a brisa aquecida na noite de lua.
Poetas?
Estes são livres!
Sentem a fundo!
Sangram!
Amam!
Choram!
Alegram-se!
Sofrem!
Sempre fiéis aos sentimentos próprios, da noite, da vida e principalmente do amor!
A mim?
Contento-me a seguir com meu chapéu, algumas cabacinhas, um copo, minha fé e muitos sonhos.
Escravo de uma essência que está nos quatro cantos e transparece nas ondas do mar e na luz do luar!
Aiuká
Enviado por Aiuká em 18/12/2014
Código do texto: T5073235
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