MATURIDADE?

Com o tempo, e bem lentamente, nos tornamos peneiras do discernimento:

Chacoalhamos a colheita bruta dentre tantas aparências ilusórias e, já com certa habilidade intuitiva, separamos todo o joio do trigo para apenas sovarmos o pão essencial a cada dia: o sagrado alimento necessário ao corpo e a exata energia indispensável ao espírito.

E na peneira das decantações, quantas migalhas estereotipadas do que já não nos alimenta mais...