Sagradas Raìzes

Ainda estou tentando me reconstruir, tentaram cortar minhas raìzes, ainda tentam, mas acho que elas são eternas e indestrutìveis.

Nossas Sagradas Raìzes.

Sei que perdi tempo, e talvez ainda perca, sem querer perder, em considerações sobre o sentido desse mundo tão injusto e cruel, onde se tenta atraveis da morte do outro e da Mãe Natureza, sobreviver; o que para mim, não significa viver.

Meu coração se partiu em algum lugar do meu destino desatinado, em mil pedaços desiguais, e ainda tento encontrar cada um deles, assim tentando, passei por mil fases delirantes, mìsticas, filosòficas e poèticas, balançando do inferno ao paraìso, sem nunca entender verdadeiramente onde estava...

Aqui estou, tentando encontrar caminhos diferentes e mais positivos.

Sei que não posso recuperar o tempo perdido no abismo da dor e da loucura, pois o tempo passa, e não volta; ainda que passando, ele leve o essencial, ele não voltarà jamais.

Essa reconstrução do tempo, ou reencontro comigo mesma, sò pode ser subjetiva, no que é relativo ao que perdi de mim, e objetiva, no que é relativo a meus filhos e netos. Sempre essa història das nossas raìzes, que parecem ficar suspensas em algum lugar do tempo; tempo que passa e não volta, deixando sempre a falsa impressão que voltou ou que nunca passou, tanto a nossa evolução parece indefinidamente atrofiada e de uma certa maneira, impossìvel...

Rita De Aragão Santana
Enviado por Rita De Aragão Santana em 20/12/2014
Reeditado em 20/12/2014
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