PERMITO-ME

PERMITO-ME

A porta eu deixo aberta, as vezes esqueço e deixo as janelas também e o vento sopra causando desordem nas folhas que deixo rabiscadas sobre a mesa, eu me atrevo atravessar o rio, as vezes é melhor nadar que atravessar para outra margem por uma ponte que não conhecemos, eu me permito o toque, mas tem que tocar além do físico, eu permito que conheça os desníveis do meu corpo, mas tem que saber escrever certo o que conseguir ler em meu olhar.

Obra de BRIONE CAPRI direito autorais reservados ao autor