Ao transpor de mais um ano

Olhando ao longe dum horizonte demarcado ontem, vislumbrei minha vaidade de antanho se findar distante, porém, naquele eterno instante instei-me à elegante infante e enfatizei ironizante: O meu ouro se transformara em estanho, acho tudo isso muito estranho.

Afinal pra que serve tudo isso, a vida, o bem, o mal, a saúde, a doença enfim a morte fatal?

Mais uma farra nesta algazarra sideral, afinal quem bagunçou o universo assim, seria algum super serafim?

Esbórnia geral...

Estou prisioneiro sob meus janeiros, enquanto, o bandido está seguro em seu paradeiro.

Os ardis dos impostos, impostos sobre meus ombros; cobrados até sobre uma singela caixa de fósforos.

Ah... Fala sério, estão de brincadeira com todo esse mistério...

Pra que serve todo esse dinheiro?

Para satisfazer o ego de políticos caloteiros, legalizados dentro do próprio Senado, porém, lavado lá do outro lado no estrangeiro.

Estrelas caem, buracos negros consumidores de luzes inocentes, por quê?

Debaixo de pontes muitos inocentes indigentes.

O guloso tempo devorou mais um ano nessa eternidade toda, mas quem poderia ter autorizado-o a se alimentar de tantos milênios assim?

Esse cara só pode ser um dragão chinês mesmo!

Quem poderá mensurar o tempo de minha ignorância.

Que apenas sobre sobre minha cabeça pobre a tolerância sem fim de ignorância nobre...

Que a hipocrisia me abandone e prevaleça sobre minha ignara vaidade um resquício de sinceridade...

Bora povão...

Pra onde?

Deus sabe!

jbcampos
Enviado por jbcampos em 27/12/2014
Código do texto: T5082739
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