EVOLUÇÃO RACIONAL E ESPIRITUAL

Todos nós, sem exceção, nascemos com as nossas potencialidades racionais e com as nossas potencialidades espirituais, as quais são características exclusivas do Ser Humano, o único animal do Planeta Terra que as possui. Essas potencialidades, evidentemente, não são iguais nos seres humanos, ao contrário, constituem uma enorme e espantosa variedade, a qual se reflete nos dons e vocações que irão se manifestar no curso da vida de cada um. Isso explica porque uns são melhores em certas atividades e inexpressivos em outras, sem que isto coloque ninguém no altar e tampouco no porão. Essa diversidade é fundamental na constituição da sociedade humana, onde todos são necessários e úteis, para que todas as necessidades da coletividade sejam satisfeitas. Podemos comparar essa situação, com a importância que todos os órgãos do corpo humano têm, para que a sua vida possa se desenvolver. Alguns desses órgãos têm uma função mais nobre que outros, mas, qualquer um deles que não funcione regularmente, mesmo os de funções menos nobres, comprometerão todo o conjunto e tornarão a vida insuportável!

Os dons e vocações, no campo das nossas potencialidades racionais, são facilmente perceptíveis, quando ficamos admirados, pela incrível habilidade e até facilidade, com que um indivíduo executa um trabalho, que para nós seria impossível fazê-lo com a mesma qualidade e rapidez, mesmo em se tratando de um trabalho que não seja eminentemente técnico ou artístico que são vocações mais profundas e específicas. Entretanto, no tocante às potencialidades espirituais as coisas são mais complicadas, pois esse campo é essencialmente improvável sob o ponto de vista racional, e as manifestações espirituais são herméticas e pessoais, difíceis de serem exteriorizadas e mais difíceis ainda de serem compreendidas por terceiros, a não ser que haja uma acentuada compatibilidade entre as potencialidades espirituais e a evolução de alguns indivíduos, cuja evolução, para complicar ainda mais, depende de revelações espirituais, que são concessões, inalcançáveis pela racionalidade por meio dos seus próprios procedimentos, sejam eles quais forem. (João 15;16)

I Coríntios 2;14 – O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são absurdas, e não pode entendê-las, porque se compreendem espiritualmente. 15 – Mas, aquele que é espiritual compreende todas as coisas, ao passo que ele mesmo não é compreendido por ninguém.

Gálatas 1;11 – Mas, irmãos, quero que saibais que o evangelho que por mim foi anunciado não é baseado nos homens; 12 – porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado, mas o recebi por revelações de Jesus Cristo.

Hebreus 5;11 – A esse respeito temos muitas coisas que dizer, e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. 12 – Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes novamente, necessidade de alguém que vos ensine de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim vos tornastes como necessitados de leite, e não de alimento sólido. 13 – Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança.

As potencialidades racionais são preenchidas, inicialmente em casa, quando os pais e familiares começam a fornecer conhecimentos às crianças, cujo processo é complementado pelas escolas e pelo próprio indivíduo, nas suas pesquisas e nos seus relacionamentos sociais. Essa trajetória se constitui na evolução racional desse indivíduo, que avança progressivamente na obtenção dos conhecimentos exclusivamente racionais. Quanto às potencialidades espirituais, o seu preenchimento, geralmente, é mais tardio, pois o interesse dos indivíduos, normalmente, começa a se desenvolver após o “caloroso” percurso da juventude, que permanece focada na parte que mais interessa aos humanos nessa fase da vida, ou seja, em desfrutar dos prazeres que a vida nos oferece, em todas as suas vertentes. Nessa etapa, salvo as exceções, as indagações e os questionamentos mais complexos, não integram o imaginário dos jovens, nem mesmo, muitas vezes, o interesse pela própria saúde ou preocupação com a morte, figuras distantes, que não impedem a impetuosidade da imprudência. Todavia, após esse período, casados, com filhos, ou apenas simplesmente mais velhos e amadurecidos, levantam os seus olhos do chão, olham para o alto e passam, progressivamente, a questionar: Quem somos nós? De onde viemos? Para onde iremos? O que estamos fazendo aqui? Quem é Deus? Onde Ele está? Ele existe mesmo? Isto tudo, sem contar as indagações sobre os mistérios do Universo. Nessa direção, alguns param por aí, achando impossível obter as respostas e as explicações, para questões de tamanha complexidade. Outros, mais inquietos, mais ousados, não se contentam em ficar sem explicações que desejam mais intensamente. Livrando-se de quaisquer preconceitos, passam a pesquisar tudo aquilo que se encontra relacionado a essas questões, que antes, não lhe despertavam o menor interesse. Estes fazem a sua parte, pisam no acelerador da evolução espiritual e esse, é o seu limite, pois, a resposta do “Motor” é concessão, mas ela poderá vir somente para aqueles que a procuram humildemente, sem pretensões comerciais e com sinceridade.

Nessa busca pelos conhecimentos, tanto os racionais como os espirituais, eles vão se acumulando de uma forma progressiva, e vão estabelecendo as convicções de cada indivíduo, as quais também não são estáveis, e no mesmo processo evolutivo, vão se alterando, impulsionadas pelos novos conhecimentos. Mas aqui ocorrem fenômenos que devem ser apreciados com atenção, cujos fenômenos são características essenciais dos conhecimentos, tornando-se específicos para cada uma das suas duas grandes fontes. Os conhecimentos racionais são mutáveis e não são, de forma alguma, complementados pela verdade e pela sabedoria, pois, todas as especializações desse ramo do conhecimento humano, têm que ser recicladas periodicamente, para acompanhar a evolução que as modifica sem interrupção e, além disso, invariavelmente, os conhecimentos racionais são utilizados duplamente; para o bem e para o mal. Quanto à verdade, ela é sempre escondida para a preservação e proteção de interesses escusos que devem permanecer ocultos. O mesmo não acontece com os conhecimentos espirituais, os quais conduzem à verdade, pois estes são imutáveis, apenas evoluindo quanto à sua profundidade, e aqueles que os adquirem, jamais farão uso indevido dos mesmos, em função de uma poderosa transformação que ocorre nos conceitos éticos e morais, conduzindo-os a proceder com sabedoria no uso desses conhecimentos. Não se pode, entretanto, confundi-los com as denominações teológicas, que não têm absolutamente nada a ver com tais conhecimentos, cujas denominações, não vão além das fábulas, genealogias e histórias cristãs, (I Timóteo 1;3ª7 / II Timóteo 4;3,4 / II Pedro 1;16 / Tito 1;13,14 e 3;9) o estágio infantil no espírito, cujas denominações são admitidas, ingenuamente, como escolas sobre a doutrina Cristã, no Planeta, e que, na verdade, transformaram-se apenas em empresas comerciais, e sem nenhum pudor, através dos exímios sofistas, tornaram-se mercadores da fé, que com voz açucarada, dizem o óbvio, que as “ovelhas” gostam de ouvir.

Com habilidade e astúcia, essas instituições enganam com facilidade as “ovelhas” mais humildes e semi-alfabetizadas. Elas aposentaram compulsoriamente o Espírito Santo e O substituíram pelos “ppm’s – profetas profissionais manufaturados”, que são produzidos numa linha de montagem industrial, onde são devidamente preparados pelos teólogos mais experientes na malícia, cujos “ppm’s” são rotulados de “pastores”, “padres”, etc. Com isso, estão contrariando o texto bíblico: Hebreus 5;4 – Ninguém toma essa honra para si, a não ser quando é chamado por Deus, como o foi Arão. Contrariam também Mateus 23;8,9,10, assumindo serem chamados de “pai”,“mestre”, “pastor”, etc. Os conhecimentos espirituais ou essenciais, não são transmissíveis de um ser humano para outro, mas exclusivamente através de revelações espirituais, cabendo a quem os receber, apenas colocá-los à disposição dos outros indivíduos, mediante a sua exposição por exortações verbais ou escritas, sem finalidades comerciais, para que sejam apreciados e eventualmente, assimilados pelos ouvintes ou leitores.

O conhecimento racional é uma espada incandescente, que queima a ignorância relativa às questões do mundo material, e o conhecimento espiritual também é uma espada flamejante que, assim como queima a ignorância espiritual, queima também a nossa consciência, expondo-nos as nossas misérias, das quais não temos como nos eximir, impondo-nos, sem coerção, severas e profundas modificações em nossa conduta.

Estamos nos derradeiros momentos da nossa Geração Cósmica e vivemos o estágio das definições compulsórias de todos os seus agentes, que se mantiveram, enquanto puderam, astutamente, “em cima do muro”. Isso se refere não somente às pessoas, mas também às instituições e a todas as Nações. Esta é a razão pela qual estamos vivendo um período dramático, explodindo por todo o Planeta forças que se mantiveram ocultas, dissimuladas, mas que agora se definem (II Tessalonicenses 2;1ª17) assim como está ocorrendo também com as pessoas, individualmente, e até com as forças da Natureza, que se manifestam mais intensamente e com mais freqüência, e ainda o surgimento de epidemias, configurando a previsão apocalíptica quase que integralmente. O que está faltando deverá ocorrer nos próximos dois anos, e não há como e nem para onde fugir. Entretanto, este cenário é duplo, pois também está ocorrendo um grande derramamento espiritual, mais intenso, com maciças conversões para o Cristo Redentor. É a consumação: trigo (33,3%) para cá, e joio (66,6%) para lá. É tempo de abrir as gavetas, limpá-las do bolor e das teias de aranha, retirando dali caridade, bondade, compreensão, solidariedade, perdão, tudo sintetizado no Amor Fraterno, e distribuí-los generosamente, sem expectativas de trocas, começando pela Família, pelos parentes, amigos, e por todas as pessoas que se encontrar no caminho, sem quaisquer tipos de discriminações. Estamos às vésperas da apuração do “balanço geral”, na linguagem dos contabilistas, e do enquadramento de todos nas “disposições legais”, na linguagem dos jurisconsultos. O “Contador”, o “Auditor”, o “Advogado“, o “Promotor” e o “Juiz” é o PAI !

Isaías 2;19 – Então os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. 21 - E meter-se-ão pelas fendas das rochas, e pelas cavernas das penhas, ante o terror do Senhor, e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra.

Isaías 3;1 – Porque eis que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, tira de Jerusalém e de Judá o sustento e o apoio, todo sustento de pão e todo sustento de água.

Ezequiel 33;27 – Assim lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus. Tão certo como eu vivo, os que estiverem em lugares desertos, cairão à espada, e o que estiver em campo aberto o entregarei às feras, para que o devorem, e os que estiverem em fortalezas e em cavernas morrerão de peste.

Ezequiel 33;32 – Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem, porque ouvem as tuas palavras, mas não a põem por obra. 33 – Mas quando vier isto, e aí vem, então saberão que houve no meio deles um profeta.

Ó Deus, tenha misericórdia de todos nós, perdoa-nos e nos abençoa. Louvado seja Deus!