No devido tempo

Deixamos de contar passos ao longo do tempo eterno

Na subtração de tudo que se deixa de importar

No alento de uma vida que nos mantem insanos,

Pra algum dia podermos desfrutar da sobriedade intensa

Sem mais pormenores que nos separem da moral

E ainda nem mesmo podemos nos romper ao meio,

Pois temos ainda um pouco de tempo pra que possamos,

Sonhar sonhos de uma vida que seja a forma de arte

Tão incondicional na realidade construída de obstáculos

Não mais podemos parar nesse admirável mundo novo

De uma solidez conquistada aos poucos pelo tempo

Numa inquietude que nos releva a senhores de si

Na grandeza de um mundo que se dinamiza mais e mais...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 23/01/2015
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