Nozes ou avelãs
Abrem-se as luzes das alterosas
Que durante o dia não se pode ver
Agora é de manhã, senhora!
Preciso só de amor pra poder viver.
Abrem-se ainda as cortinas do passado
Retroagindo-me a lembrança das flores
Do inverno que sempre me fez esperar
E superar as nuanças dum grande amor.
Mentiras ficaram por onde andei
Verdade comigo trouxe
Lamentavelmente pra não se gostar.
Marcas do tempo me seguiram
A beleza eu dividi com quem chegava
A dor eu carrego no peito
A oferecer a quem eu mais amava.
Então fica a advertência: pense, reflita
No agora e no amanhã,
Da macieira não se colhe pêras
Se bem cuidada pode colher maçãs.
Abrem-se as luzes das alterosas
Que durante o dia não se pode ver
Agora é de manhã, senhora!
Preciso só de amor pra poder viver.
Abrem-se ainda as cortinas do passado
Retroagindo-me a lembrança das flores
Do inverno que sempre me fez esperar
E superar as nuanças dum grande amor.
Mentiras ficaram por onde andei
Verdade comigo trouxe
Lamentavelmente pra não se gostar.
Marcas do tempo me seguiram
A beleza eu dividi com quem chegava
A dor eu carrego no peito
A oferecer a quem eu mais amava.
Então fica a advertência: pense, reflita
No agora e no amanhã,
Da macieira não se colhe pêras
Se bem cuidada pode colher maçãs.