Nozes ou avelãs

Abrem-se as luzes das alterosas
Que durante o dia não se pode ver
Agora é de manhã, senhora!
Preciso só de amor pra poder viver.

Abrem-se ainda as cortinas do passado
Retroagindo-me a lembrança das flores
Do inverno que sempre me fez esperar
E superar as nuanças dum grande amor.

Mentiras ficaram por onde andei
Verdade comigo trouxe
Lamentavelmente pra não se gostar.

Marcas do tempo me seguiram
A beleza eu dividi com quem chegava
A dor eu carrego no peito
A oferecer a quem eu mais amava.

Então fica a advertência: pense, reflita
No agora e no amanhã,
Da macieira não se colhe pêras
Se bem cuidada pode colher maçãs.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/02/2015
Reeditado em 16/02/2015
Código do texto: T5128596
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.