Laboriosidade

O que é minha palavra de homem?

O que é a minha consciência?

O que resta das flores que sempre quis cultivar e nunca pude?

Embriagas o homem em sua lógica mercantil.

Cultiva tratados e acertos mútuos entre poucos.

Celebrando com alegria, pompa e vigor.

Cada mega produção em massa, que molda a massa que alimenta a massa.

Servo das escolhas alheias, príncipe mimado do governo.

Não cantarei eu versos tristes, cantarei versos em cortes.

Cumprindo eu minha palavra triste e só fico.

Mas que porcos nojentos cercam a casa!

Afastam-se eu não preciso disso eu escolho por construção a minha consciência.

Eu faço, melhor eu gostaria de fazer o que é.

Mesmo sendo impedido por vocês.

Que glorificam um Deus e uma lógica social tão diferente entre ambas.

Qual homem hoje posso dizer que segue os Nove:

Coragem.

Honra.

Verdade.

Fidelidade/Lealdade.

Disciplina.

Hospitalidade.

Laboriosidade.

Independência.

Perseverança.

Que homem hoje tem a audácia de ler e dizer: - Vivo cada Palavra.

Se existe ó Deus eu não vi ainda.

Se existe ó Deus onde esta que não conheço?

Se existe ó Deus por onde anda tal criatura?

Se existe ó Deus mesmo que seja longe de mim faça me conhecer.

Buscarei em mim?

Depois quando encontrar o que faço?

Distanciamento social o retorno sagrado dos nove.

Com tantas virtudes, só poucos conseguem realmente viver com elas?

Cadê os poucos! Mostra-me!

Mostra-me!

Eu.

Bom, marco zero.

As virtudes do homens devem ser cultivadas.

Essa promessa vinculada a comunidade.

Cidade lugar imundo e desorganizado.

Pensar sobre a cidade!

Para maior glória de Deus, o amigo certo conhece-se nas horas incertas.

Em iguais medidas, cultiva os bons quem disciplina os maus.

Meu corpo minha alma, é tudo o mesmo.

Seguir os desejos do corpo que é alma é errado?

Em primeira analise não nos esquecemos que seguir o impulso do desejo

Sempre que ele aparece é a negação de qualquer vida em sociedade.

Não a retenção do desejo, mas o controle como uma escolha cognitiva.

Escolha?

Vida um curto sonho, que acaba assim como Dom Quixote no despertar do sonho.

Então não paremos de sonhar, circulo sem fim.

Iludido pela mecânica positivista.

Verdade seja dita:

Não há um homem sequer.

Não há um sonho sequer.

Não há um amigo sequer.

Não há uma verdade sequer.

Confiar, confiar no quê?

Bom, juro perante Deus e este texto nada.

Nada tenho a declarar.

Apenas seguirei em Laboriosidade.