O Núcleo

O que temos como cenário é uma célula. A membrana, o citoplasma e o núcleo estão todos lá. O ego do homem está concentrado em seu núcleo, de modo que a gelatina que compõe o citoplasma e mais a membrana que tudo envolve são inteiramente imperceptíveis ao ego.

A natureza criadora, por seu turno, concedeu ao ego o poder de abandonar o núcleo, adentrar o citoplasma e, mais ainda, quebrar a barreira da membrana na busca de horizontes que se encontram além do seu mundo primordial.

Este exercício do ego, que pode ocupar a sua vida inteira, é imprescindível caso o que ele busque seja o alcance da liberdade.