Alguns conceitos sobre beleza. Tangíveis ou abstratos.

Alguns conceitos sobre beleza. Tangíveis ou abstratos?

Se você entra em alguma repartição à qualquer hora do dia, em especial à noite, onde os ânimos estão exaltados, a procura de uma paixão, quer curtir e conhecer alguém, procura colocar seu sex-appeal em alta, enfim, deseja realizar um dos instintos do ser humano, seja ele se apaixonar, se relacionar sexualmente, ou como diz certos grupos sociais "azarar". Nessa situaçãoque não é generalizada para tais atitudes, existe inúmeros tipos de ações que levam a saciar os desejos de indivíduo. Os fatores estéticos e a beleza são preponderantes na busca e na escolha da "presa" , antes que aconteça algum tipo de contato ou de comunicação. Contudo, são imensos os critérios individuais dessa escolha, não havendo algum conceito padrão, ou se quer homogeinidade.

Observou, achou, olhou, olhou novamente, aproximou-se, conversou, deucerto, bebeu alguma coisa, conversou mais, riu e beijou, beijou... e daí por diante. Por conta do sentido da visão, o indivíduo não percebe, que esse último foi fundamental para tentar preencher as lacunas de seus critérios na procura de quem lhe for aprazível.

Agora imaginem uma situação dessas sem o "auxílio" ou o "vício" da visão? Mesmo antes que aconteça algo, tendo uma mera informação do que se passa ao seu lado, nunca será eficaz para a escolha daquele indivíduo que não possui o recurso da visão, sendo assim, onde ele achará meios para tal? Não existe olhares, não tem como perceber a beleza, não existe a análise da estética alheia ao seu redor, e qual será o seu critério de escolha? A partir dái começamos a perceber que os padrões de beleza da sociedade se perdem em seus conceitos e padrões, opiniões enleadas que não chegam a uma sentença coletiva a respeito do que é o bonito ou feio, onde a falta de qualquer sentido não restringe ou anula as necessidades físicas ou sobrenaturais daquele que não vê.

Mesmo sem a visão, os fatores remanescentes se confundem na escolha de seu "par", dando lugar a outros aspectos analisados, os quais a visão nunca deixa o indivíduo perceber inicialmente. Esses fatores misturam-se desde o abstrato até o concreto, cheiro; voz; carinho; som do sorriso, como as vezes também a simpátía; a inteligência; extravagância no comportamento; o tratamento alheio e etc... Portanto, todo conjunto de características que induz o indivíduo social a apreciar o "bonito", não passam de opiniões e conclusões quiméricas, onde a paixão, o amor, o sexo, não passam de sentimentos renováveis, constituidos, e passíveis de deformações por conta da forma com que são tratados.

Uma pessoa acha uma outra pessoa "bonita", essa mesma pessoa já não é "bonita" para uma segunda pessoa, dividindo assim as opiniões, mas aí surge um terceiro personagem, aquele que não enxerga, mas ao mesmo tempo possui todas as sensibilidades possíveis que todos os outros possuem, com exeção do sentido da visão, ele se emociona, se inspira, procura o par, sonha, faz planos assim como todos os outros indivíduos, e ainda ssim deixa de gostar, procura um outro par, desapaixona como todos. Portanto todas as atitudes e comportamentos em relacionamentos a dois, são normais para todos, sendo que a beleza utópica, não é um fatorimprescindível para que aconteça um relacionamento.

O que a sociedade estabeleceu como "bonito" ou "feio", não é geral nem unânime, existe as exclusões de acordo com o que foi padronizado, mas ao contrário, a beleza existe no subconsciente de todos e não no que está explícito aos olhos.

O sentido da visão não tem a obrigação de responder, por aquilo que consideramos bonito ou feio.

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Pitter Mendes
Enviado por Pitter Mendes em 09/04/2015
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