Alados

Quiçá tivéssemos asas para nos livrarmos do seio da terra, mas mesmo sem elas ascendemos aos céus, conhecemos estrelas e vagamos por galáxias do nosso imaginário juvenil. Muitos meninos crescidos, feitos "homem", esquecem-se do seu imaginário alado, voltam-se para dentro de seus egos e desaprendem como voar. Criaturas tristes, que saudosas, vivem das lembranças das alegrias de outrora, "ícaros" perdidos nos labirintos da vida, ansiando aflitos por essas asas redentoras que a rudeza da vida lhes furtou. Preserve suas asas, continue a voar.

Agradeço a breve inspiração amigo Joilson Pessanha.