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Simplesmente não consigo lutar pelo que não me é recíproco. E nisso vou seguindo minha jornada, pois aprendi que a única expectativa que tenho que ter é aquela para com minhas próprias perspectivas.

Aprendi a ter empatia por mim mesmo, não me permito sofrer pelo que sei que vai me regredir emocionalmente. Tudo parece complicado, mas no fundo somos nós que complicamos tudo, as escolhas sempre serão preponderantes, por conseguinte a certeza das consequências é unânime, por isso só vou até onde sei que sou capaz de suportar, passar desse limite decerto maltrata o maior sentimento de todos, o amor próprio!

Um mecanismo de defesa foi criado, muitas vezes me pergunto se é está a melhor opção, mas quando vejo até a isso me sinto indiferente.

O tempo passa, conceitos básicos como amor, felicidade, plenitude, tudo isso se torna cada vez mais indagável, todavia sei que são sentimentos que não depende de nem um outro ser humano em minha vida, de bens materiais ou até mesmo de estatus, é uma questão de identidade, de experiências e mais que isso, de uma profundidade que só encontrada pelo fomento de sentimentos reais.

Tenho andado perdido, navegando sobre águas turvas, a vida adulta chegou, a saudade da infância me enche de tristezas. E só me resta uma coisa, só me resta ser forte, fazer com amor aquilo que eu não tenho quem faça por mim, ir a luta sem medo, aguentar os jarrões da vida para poder usufruir do fruto da paciência e da perseverança.

Não mais, a gratidão é a cada dia a única maneira que tenho de aceitar aquilo que é me posto para um bem maior. Obrigado Deus.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 16/05/2015
Reeditado em 12/10/2015
Código do texto: T5243680
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