O Dia Dos Namorados São Todos Os Dias

O Dia dos Namorados são todos os dias, de igual modo, o Dia das Mães, dos Pais e o Natal. Pois, todas essas datas exigem reflexões viscerais dos sentimentos e a renovação dos votos do amor e da união familiar. Entretanto, passaram a deixar de ter profundidade – raízes – e, vem, se tornando superficiais nas nossas relações e vidas. Hoje, anda mais interessantes comercialmente que propriamente afetivas, infelizmente, o dia dos namorados ou as relações estão em direção do marketing conjugal visivelmente perfeito por fora e imperfeito por dentro, ou até doentes na vivência diária das relações. O materialismo muitas das vezes é a meta (foco), porém é algo passageiro ou que não permite que ninguém venha a ser feliz, entretanto, a relação rica em amor hoje em dia é fora de moda, pura babaquice e, que, muitos falam cheios de suas verdades e egos feridos: “Amor não enche barriga”. Verdade! Mas o amor enche o espírito, a sabedoria e traz a superação das dores que enfrentamos na vida. Na contramão do amor, o dinheiro enche os pecados capitais e empobrece o ser que deixa de viver ou, no mínimo, vive na UTI das relações sem viver e saborear o amor verdadeiro. Nos cegamos com olhos dos outros! Da mesma forma ficamos surdos...

O amor nunca foi perfeito! Mas sempre faz quem o senti refletir mais que os outros, se colocar no lugar do outro que amamos, amar o outro de forma gratuita, não há trocas de favores ou presentes, erra sabe reconhece o erro, perdoa e sabe perdoa e nunca quer ficar longe do seu epicentro sentimental que denominamos de alma gêmea. Amar é um dever diário com ou sem dinheiro, é chorar pelo outro, é rir com o outro, é educar e se educar pelo e para o outro, aprender com outro, renunciar sempre que necessário e enxergar no outro a felicidade e a beleza que vem da alma.

Indubitável! Deslumbramos muito a aparência externa, a beleza física que hoje vem escravizando as pessoas e o status que elas possuem e pode nos oferecer. Poder? Não! Felicidade? Também não. Só faltamos ter código de barra, ser vendidos e ter prazo de validade; contudo, infelizmente, estamos desaprendendo a amar, a enxergar o outro e a valorizar primeiro nossos sentimentos e depois os sentimentos alheios. Somos seres limitados. Quem não conhece o amor é incapaz de amar! Quem coloca riqueza, beleza e ostentação como metas, sempre será um miserável mesmo tendo dinheiro, status, beleza física ou poder. Quem quer ser feliz e ter a verdadeira força da alma deve primeiro aprender a amar, ser humilde no falar, olhar e direcionar a vida. É preciso lapidar os seus atos! A felicidade e o amor não estão em vitrines e nem são palpáveis, mas, a felicidade é ímpar, é individual e mágica em cada um de nós. Não adianta amar o belo diante de nossos olhos, o rico financeiramente, o que ostenta, o bem vestido, o que pisa... É um amor falso, curto, tolo que morre e acaba logo. Amar é mágico em você, que, às vezes, até irrita, faz chorar, se revolta, inquieta... Mas o amor é o único capaz de renovar em você os sentimentos mesmo não sendo um amor perfeito, mas por ser verdadeiro torna-se perfeito.

Perfeito mesmo é a plenitude dos ensinamentos da vida e esse livro é aberto feito álbum de fotografia quando mais precisamos à enxergar a verdade do nosso eu. Eu sou apenas um coadjuvante da vida que pouquíssimo sei, mas o pouco que sei falo com amor e um pouco de propriedade.