Recesso!

Chega uma hora que todo poeta, cansa.

Não que seja um problema direto com a sua poesia, mas consigo mesmo. E aí é claro que a poesia sofre com isso. Estou sentindo a necessidade de parar! Não sou poeta famoso, não classifico minha escrita como boa, mas eu sou um poeta da vida. Poeta da vida todo mundo é! Quando sinto a inspiração eu escrevo, mas não gosto de forçar nada! Nada pode ser forçado ou obrigatório, tem de vir. Falta de amor eu sei que não é porque disto jamais terei falta, pelo contrário, tenho excesso. Talvez uma não reciprocidade seja um dos motivos, meus poemas tem uma figura, tem um ser, toda minha escrita baseasse na história que na minha mente eu criei com uma pessoa. Mas eu não escolhi gostar, o amor invade e fim. Não tem como fugir, é incurável!

Então, eu entendo o que está acontecendo comigo.

A minha mente pede um tempo para colocar as coisas no lugar.

Sinto que minha escrita tornou-se repetitiva com tendência a melancolia, mas quem me conhece sabe que esse não sou só eu. Eu tenho mais ! Eu sou mais!

Vou-me neste história.

Vou-me!

Achar-me é a história!

A procura é a aventuraa...

Arthur Montenegro
Enviado por Arthur Montenegro em 19/06/2015
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