COMO UMA BRISA DE OUTONO...

[...] Após saber como era acordar uma brisa de outono, o dia amanhece chuvoso, cinza, úmido, encantador. Uma manhã típica da estação, mas eu não tinha certeza que o frio que eu sentia na barriga era algo natural, pois quando ela segurava minha mão meu mundo parava, todos desapareciam e eu me perguntava se ainda estava dormindo ou se era um sonho acordado! Seus cabelos vermelhos ainda molhados dava um ar romântico e inspirador para aquela bela criatura de pele de neve e cabelos de fogo. Começamos a caminhar por aquela rua de paralelepípedo, molhada pela chuva torrencial que caiu por toda a noite dando um contraste inigualável para toda a cena.

Acho que os deuses conspiravam nesse momento, pois o lugar, o clima, a companhia, se encaixavam como um quebra cabeças, formando um belo quadro, comparado a grandes pintores da história. Enfim acendemos um Marlboro cada um, juntos na mesma chama que por sinal não deu muito certo (sorrimos), e assim pude saber como é a sensação de sentir dentro de mim aquela brisa leve, fria e aconchegante de outono.

Vitória, Espírito Santo, 20 Junho de 2015.

Jhonathan de Angelo

Aline Grutgem
Enviado por Aline Grutgem em 25/06/2015
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