Relógio pela janela

Ah, e o tempo não passava!

Eu desejava que ele fosse um falcão-peregrino, fechasse as asas e mergulhasse no ar, parando num breve momento de calmaria...

Num único instante de alegria, que fosse, afinal essa é a única forma de nos sentirmos infinitos.

Vivos, mesmo que afogados por essa vida que no fim é o nosso mar...

Mas ele parecia só um pássaro novo, longe do ninho e que ainda não sabia voar.

Thainá Mocelin
Enviado por Thainá Mocelin em 01/07/2015
Código do texto: T5295620
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.