Cacos de Vidro

E ela não se deixou abater, foi até o fim, recolheu todos os cacos possíveis que estariam jogados ao chão, suavemente ela os teve em suas mãos. Olhou para eles, uma lágrima escorreu em seu olhos, veio em mente todos os motivos que a transformou neles, inevitável não chorar.

Ela chorou, olhou firmemente para as suas mãos, enxugou as lágrimas, respirou fundo e ergueu a cabeça.

Em sua volta ela foi em direção a lixeira e lá ela os jogou.

E na hora que os jogou, ela simplesmente jogou junto todo amor que se transformou em dor, jogou fora todas as decepções, e ilusões e ali, ela jurou pra si mesma que nunca mais passaria por isso novamente, que dali em diante estaria nascendo uma nova mulher, muito menina mas ao mesmo tempo muito mulher.

Que não irá jamais se permitir sofrer novamente por ninguém.

Aquela que a partir daquele momento, será extremamente feliz, mesmo sozinha, porque ninguém morre de amor, e de uma dor a gente reaprende a caminhar e a trilhar nosso destino.

Grazzy Gonçalves
Enviado por Grazzy Gonçalves em 29/07/2015
Código do texto: T5328121
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