VIRTUS IN MEDIUM EST - Ah, virtude no meio!


 
        A vida inteira  ela vem morrendo de lucidez, vem morrendo de loucura, vem morrendo de loucura-lúcida, vem morrendo de lucidez-louca. Ah, Fernando, um dos seus poetas-mor!
       A vida inteira  ela vem perseguindo a tal "virtude no meio" da qual nos fala Aristóteles. Ainda não a encontrou, neste meio de caminho  quase só de pedras, neste meio de caminho onde quase tudo é pedra, nunca uma pedra só, como no poema de Drummond. Ela pede perdão: "Perdoa, Drummond; eu sei o tamanho da tua única pedra. Perdoa".
        Pobre Zuleika! Pobre Zuleika... dos Reis... Triste de ti... Triste de ti... Triste de ti... Tristes, antigos, cansados reis... Cansados como tu, Zuleika.  E para por aqui, por favor! Vê se para por aqui, por amor!


                                            
                                          

                                               



 Zuleika dos Reis, no centro, com os cabelos ainda negros (Faz pouco mais de dois anos que estão brancos de neve rsrsrs). À esquerda, a amiga Vavá (Valéria); à direita, a amiga Teresa. 
Nota. Esta foto tem poucos anos, uns cinco, no máximo. Pois é; assim é.
                           
                
     
 
Nota. Alguém que, eventualmente, venha a ler isso, talvez se admire: Nossa, ela conhece Latim! Não, ela pesquisou no Google.