Simplesmente Vejo...

Do meu edifício do décimo primeiro andar,

Eu vejo tudo com a visão que deus me deu

Não a beleza no que vejo

A tristeza é rainha do momento

Tudo que vejo me entristece

Vejo pássaros a voarem

Vejo os automóveis a passarem,

Vejo as pessoas irem e virem

Vejo os mendigos a mendigarem

Vejo os transeuntes passarem,

Fugirem, desviarem-se,

Desviarem-se do pedinte, que os querem amofinar...

Vejo em seus semblantes o horror, o medo,

Daquele pobre imundo que só pede um pedaço de pão...

O que vejo não me agrada...

O gás carbônico que polui o ar,

O lixo nas ruas, nas calçadas...

O descaso dos que vê e nada fazem

O desrespeito das pessoas pelo meio ambiente,

Pelas pessoas, pela vida, pela natureza,

Simplesmente vejo... (...)...

Falcão Dourado
Enviado por Falcão Dourado em 22/06/2007
Reeditado em 28/06/2007
Código do texto: T537145
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