PORTO SOLIDÃO

E naquele quarto sob aquela cama, você com tua mão quente em meu corpo a percorrer... Fecho os olhos e sinto o arrepio da minha pele na ânsia do desejo de te ter, me embriago com teu cheiro, enlouqueço com teus beijos... Envolvo-me em teus afagos e abraços apertados, na esperança que o dia demore a nascer, pois sei que ao nascer do sol, terás que ir... E mais uma vez ao despertar sei que em seus braços não vou mais estar. Sinto-me então no vazio da escuridão como um barco a deriva em meio ao porto solidão.

Andréa Martins
Enviado por Andréa Martins em 08/09/2015
Código do texto: T5375007
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