O diálogo

Em um certo dia, ao final da tarde, um filósofo pergunta a um místico:

--Místico, como o ar que respiramos pode ser essencial à nossa sobrevivência? Não procuro uma resposta na biologia.

O Místico diz:

--Por que perguntas? Não já existe uma explicação biológica e física?

O Filósofo responde:

--Apenas desejo questionar. Agrada-me entender o âmago das coisas, acerca do que está além das respostas satisfatórias. A vida na Terra é um fenômeno orgânico com determinadas características. E por que não imaginar a existência de vida inteligente em outro modo de existência?

O Místico, então, responde:

--Especulas, Especulas e Especulas: essa é a tua honrosa tarefa. O dever do cientista é explicar, explicar e explicar: essa é a triunfal forma do homem da experiência positiva. Já a atividade do místico

é apenas observar.

O filósofo se aproxima do místico com um semblante de dúvida, dizendo:

--Só observar??

O Místico, então, responde:

"Observar o que é claro e inatingível"

Álvaro Vinícius de Souza Silva, 15/09/2015.

Álvaro Vinícius de Souza Silva
Enviado por Álvaro Vinícius de Souza Silva em 15/09/2015
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