A metáfora da vida

Aos poucos perdi o acesso principal da vida. Deixei com que feridas profundas destruíssem com todos os sonhos. Não tive medo quando exagerei, sofri ao acordar aflito na mais triste solidão.

Nem mais drogas, nem pessoas, tudo misturado é nas linhas infernais do demasiadamente humano que sempre me atormentou. Flores aos mortos era ilusão, rezar não tinha graça e ler o jornal era querer se alimentar de mentiras. Apenas um céu nublado que refletia tudo o que restava no coração.

Daqueles que tinham um pouco de liberdade, ficou comprovado que algemas estavam presentes nas cavernas em que nasceram. Diziam que eu não estava pronto para algo superior, queriam que eu me rendesse ao que eles acreditavam ou de forma tola que diziam saber. Me taparam o olhar com um pano sujo, me prenderam os braços com uma corrente enferrujada, me espetaram o peito com uma espada que nunca seria usada no sentido real da loucura.

De meus versos nunca tiraram o olhar, quase que me assassinaram. O problema é que nem sabiam dos demônios e anjos que me acompanham, dos meus amigos tão humanos que matam para defenderem quem nasceu da nobreza. Os meus relatos revelam um passado de instabilidade, o meu viver revela que o meu querer está além do bem e do mal.

Talvez eu ainda não tenha encontrado o templo perfeito para estender o meu corpo. A perfeição será por meu ser superior destruída, por representar tudo o que existe de idiota no ser humano. Tenho muitas pessoas que ajudar, tenho uma missão com a minha verdade para que ao menos uma explosão aconteça antes da minha partida.

Os sonhos são retomados após doloridos pesadelos. A realidade é intensificada, mesmo que aqueles que criaram os problemas digam que existe um problema, para que logo possam apresentar uma solução e saírem como deuses. Francamente declaro que eu sou a luz para quem está na escuridão e a caverna para quem procura pela felicidade absoluta.

Cansei da hipocrisia do mundo, da falta de canções antes dos funerais. De radicais estou cheio, sou radical para poder enfrentar os meus inimigos. Quem comigo vier está salvo, quem comigo vier poderá se queimar caso não saiba lidar com o fogo.

Por algumas vezes preciso de um abraço, de um dinheiro, de uma loucura. O que não preciso é da desconfiança daqueles que me acompanham, acreditando que vão me controlar. Enquanto não morro para ser demônio ou anjo aos olhos populares, sou humano em demasia, para que ao menos parte dos ressentidos sejam agredidos por minhas metáforas poéticas.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino" .'.

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Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 20/10/2015
Código do texto: T5421076
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