De quem é a culpa?

Fumando charuto cubano

Sentados em carruagens,

Ou em cadeiras de veludo,

Passam os dias espreguiçando,

Sem ao menos se importar

Com a desgraça alheia,

A favor dos miseráveis.

Nem um dedo levantar

O dólar continua o mesmo

Nunca muda seu valor

O que muda é a ganância

De mal administrador

Loucos por dinheiro fácil

Com capital de especulação,

Destarte que no Brasil,

Mortos apinhados no chão

Policiais parece bandidos

Bandidos disfarçados de policiais,

Já não se consegue distinguir

A realidade da ficção,

Eram ouro vergonha e, Brio

Virou relíquia, podridão,

Honra e respeito se foi a muito

Lagrimas rolam pelo chão

Mesmo com toda tecnologia,

As pessoas já não se falam.

Gastam bilhões com o Espaço,

Na Terra apenas melancolia.

A morte de uma personalidade

Tem dois dias de atenção.

Se milhões são massacrados,

Não é problema da nação.

A constituição foi enrolada,

E jogada num porão.

O que prevalece agora,

A praga da corrupção.

O Jeitinho não é só brasileiro,

Penas mais branda haverá.

Já se faz no mundo inteiro,

Impunidade por meio de alvará.

Vivendo neste tipo de mundo,

Onde prevalece a covardia.

Chegam ao fim do ano,

Sem motivos para alegria.

Elite com cara de inocente,

Desejando Feliz Natal,

Mas a cara dessa gente

É mesmo cara de pau,

Os grandes comerciantes

Sorriem enquanto enfia

Na costa da gente sofrida,

Até o cabo do punhal.

Jogados para todo lado,

Os refugiados estão ali.

Sem a mínima compaixão,

São cercados e mal tratados

Na vida de gente pacata,

Apenas os preconceitos.

E as guerras insensatas,

Apenas a mais desgraça.

Perderam tudo que tinham,

Por caprichos sanguinários.

Que não sentem o amor,

É maldito seu salário.

Com corações aflitos,

Dizimando gente inocente.

Matam e morrem sem motivo,

Mostram ódio pela gente.

Será sempre da tirania,

A culpa com toda certeza

Visgo que prende o pé,

Acabando com a beleza.

Estão cheios de autoridade,

De levar a vantagem sempre.

Vivem os homens da maldade,

Zombam do pobre inocente.

Todos na expectativa,

Do movimento que virá.

Teremos a Grande Guerra,

Ou um governo mundial?

Só nos resta esperar,

No que de fato faremos.

Ajudar os desvalidos,

Ou acumular podre dinheiro.

Cada um terá sua sorte,

Lançada para o futuro.

Podemos ser displicentes,

Ou estar em lugar seguro.

Para um grande terremoto,

Os quites são de valia.

Devemos do mesmo modo,

Estar alertas todo dia.

By: Dead Dad 20/10/2015