4 001 - AMANHECER

Quantos amanheceres, a alegria na luz, que vem e se irradia, traz no mais completo mundo, ai de agonia, e sem razão aparente, as fontes, pedaços de ironia, das loucuras. Dizemos bom dia, a alguém, a ninguém. Coração as vezes não envolvido nele próprio, isolado se encontra, mesmo quando se diz e se preceitua tantas companhias, toques reais de uma poesia, caracterizada por falsas alegrias, divulgadas, para na mediocridade de cada ser, sem lógicas e sem razões aparentes, querem se mostrar ao mundo. Bom dia...

Absurdos e meu maioral, como tudo isso compreender, a forma não aceita, a estupidez do pensar, que se acolhe, passa se a vida tendo medo, de viver, de morrer, do agressor, do divulgar sua própria idéia.

Prendem e se prende, no encolher, a massa corpórea, onde o pastor prega, o pai de santo recebe entidades, o padre perdoa, pecados, o pensador, o poeta fala de amor, edição de aventuras, de paixões estonteantes, que as lê, que se viajam nelas, ai se pensa, se voa, se mortifica, e pior que isso, por vezes até acreditam.

Das promessas mirabolantes, um a cada amanhecer, quando a ressaca, que pode ter várias origens, moral, bebedeira, pessoal, nos desencontros, nas fatalidades. Apegam, e ficaria ai a idéia desapegar aos problemas, seria uma forma de melhor se amanhecer.

Buscar a visão, no abrir dos olhos! Estou ou estamos vivos! Sorrir! Vencer os próprios medos, vencer ao seu pior adversário, o ego próprio.