Tempos

ao tempo que para ,temo o odio

ou frio que gela , e para meu relogio

as cinzas que borram , estampo meus selos

cartas mal dormidas, ando de bicicleta

sinonimo de desgosto , ao gosto de cigarros

café redentor , resplandece em piche

ruas e avenidas , casas entupidas

estupidas pegadas , morte na avenida

poemas perdidos , entre paredes e linhas

de telefone ou escritorio

me tranco em uma cela

e espero o fim do dia.

zito garcia
Enviado por zito garcia em 08/11/2015
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