Tempos
ao tempo que para ,temo o odio
ou frio que gela , e para meu relogio
as cinzas que borram , estampo meus selos
cartas mal dormidas, ando de bicicleta
sinonimo de desgosto , ao gosto de cigarros
café redentor , resplandece em piche
ruas e avenidas , casas entupidas
estupidas pegadas , morte na avenida
poemas perdidos , entre paredes e linhas
de telefone ou escritorio
me tranco em uma cela
e espero o fim do dia.