Comentário - não enviado - a um texto do Recanto


 
        Paga-se preço alto, altíssimo, por percepções e posturas um pouco... diversificadas da média, principalmente quando se é mulher e quando se vive em país patriarcal - digamos assim - como o 'nosso' Brasil. Aqui, mulher, para ser efetivamente aceita e 'incorporada' aos Sistemas amoroso, social, familiar, profissional (...) (a despeito das conquistas nem sempre tão efetivamente 'conquistadas')  tem que ser ou se mostrar só ou quase só como um ser frágil, carente de proteção, com tudo que isso implica e sobre o que não vou me estender em mais considerações. Na minha opinião, carentes somos e estamos todos, mulheres e homens, ainda quando as carências possam tomar feições um tanto... diferentes em cada sexo. Urge, sempre, que cuidemos uns dos outros. Sempre.
        Vivemos em um país que prima pelo faz-de-conta, em tudo, em quase tudo. Por isso e por tanto mais, considero-me uma sobrevivente, a mim, principalmente. Não sou mestre de nada, tenho medo, quase horror desta palavra. Sou uma aprendiz que desaprendeu quase tudo o que sabia (que julgava saber). Toda a minha vida só quis, em verdade, que gostassem de mim, simplesmente...    Peço: Só goste(m) de mim e lembre(m) de que certo excesso de ...lucidez... de pensamento... pode ser bênção sem deixar de ser, também, uma espécie de...  maldição. É assim, tem sido assim, por isso sou tão só e preciso de 'cúmplices', neste modo tão difícil de existir...  Beijos... Beijos... Zu. 
 
Perdoe(m) por tal 'confissão'. Abraço grande a todos e a cada um.