Dor

Atrás de cada miséria humana existem sempre sofrimentos, dores caladas como medo da rejeição, humilhações, que são compensados por defesas, por prazeres destrutivos como drogas, atitude promíscua. O grande antídoto para esse ciclo de caos é a compreensão que a liberdade está no amor, em engajar-se no serviço à humanidade, na busca de elevação. E, a partir dessa ótica, a dor torna-se uma possibilidade de crescimento do amor, pois o amor verdadeiro não é o amor idealista, mas o amor que ama apesar das imperfeições, é o sacrifício (sacro- ofício/ trabalho-sagrado). Quem nos amou mais no curso da vida? A mãe que renuncia e sofre por nós, ou a paquera que compartilhou só o prazer.

Rafael Gustavo Vieira
Enviado por Rafael Gustavo Vieira em 12/12/2015
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