Paz

"Eu me arrisco a dizer-te te amo! Mas estaria mentindo. Eu devo me amar primeiro, para poder amar o meu próximo (com amor caridoso nas questões da alto valorização pessoal e verdadeira) tenho que cuidar de mim, tenho que me respeitar. A vida não se repete, a vida não reencarna, seria romântico, poético, e até mesmo justo? Não! mil vezes não, pois se este agora que se faz constantemente não é o ideal de felicidade que eu tenho o dever de aproveitar com diligência e sã consciência das coisas, jamais serei, meu amigo, o ser que descobriu entre eras a simplicidade desta dádiva chamada "alma" e é o meu corpo vazio, ou transbordante de confusos pensamentos gritantes que fala? Acredito em anjos, menos em vozes da idiotice. Sem isso sou um eterno frustrado perdido num bosque de mitos e deboches. É, as palavras tem significado nobre e inestimável quando adquirem o poder de levar os homens aos patamares mais gloriosos da ação, e da iminente potencialidade oculta.... Tudo é real? Sim! Mas se você não tem fé nem pra acreditar nisto, será vergonhoso saber, que tu és um milagre? Um milagre pulsante, frenético, sedento, dançante e pioneiro de ermas terras do imortal sol chamado livre-arbítrio imanente e nulo de culpas tolas? faça logo o que tem pra fazer, pois o tempo é rígido com os brincalhões do destino. Paz floresça na minha carne, e que as raízes consumam meus dissabores dos vinte e sete anos de contemplador invigilante...."

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 23/12/2015
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