## AREIA ##

Areia que o vento soprou da tua boca caiu nos meus ouvidos

Revelou segredos

Como o degelo dos teus invernos

E a quentura dos teus infernos

Cujas brasas permanecem

Alaranjadas

Queimando suave

No céu da boca de sorvete

Derretendo doce e ardida

Areia...

Terna, cúmplice,

Maldita!

(Taciana Valença)

TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 08/01/2016
Código do texto: T5504638
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