Escolhas vespertinas

Por séculos estudamos as conexões que abrangem nosso ser.

Também, um eixo, que possamos sustentar nossa existência,

Algo intrínseco, desconhecido, negligenciado ou despercebido,

Que na inspiração e expiração nos chama para um pouco mais.

Um processo de ação e reação onde coisas nos fogem explicações;

E, como libélulas, afagando nossas asas em águas claras,

Vamos desvencilhando de algumas garras, tangibilidades desnecessárias,

Transcendendo para um lugar só nosso, embora seja teia de conexões.

Influxo que nos leva a acessar o sistema límbico;

E, lugares antes oprimidos, harmonizando o equilíbrio,

Quem em metamorfose se desnuda e se expande com alguns vínculos, preestabelecidos...

E, casulos que eram alentos, jazem para belas renovações.

Onde, somos mais fortes, sem precisarmos ser velozes...

Pois a quietude de uma alma, de escolhas vespertinas,

Deixam a alma mais calma, diante das noites entrecortadas,

Para avantajarmos nossas “asas” em um novo vir a ser.