HORIZONTE

É nessa linha limite que eu te adivinho, incógnito, para lá do horizonte, para lá de mim, quando me julgaste indiferente e não percebeste que eras tu quem se afastava.

E olho o espaço que me separa do sei lá onde! em que estás, embrulhando-me nos meus próprios braços, voluntária neste outro espaço-solidão, sem cor.

ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA
Enviado por ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA em 03/07/2007
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