Virtude; Espírito com que Escrevo

Habito na substância destes dias

Na magnitude deste desespero;

Mercê das circunstâncias perdidas;

Os dias não voltam... Só o enterro...

Mínimo de esperanças sentidas!

Abro a página; leio e escrevo:

Melancólico e apaixonadamente!

Consulto as quatro folhas do Trevo;

Qual a atitude da minha mente...

Virtude; espírito com que escrevo!

Esta doçura, da indiferença da vida:

É momento derradeiro em redor;

Vozes sombrias agem com magia;

Causam pânico... Muito horror...

Destroçado mundo, que tanto sofria!

Eis-me aqui plantado e sofrendo:

Só a morte me vai trazer o alívio;

Dias rudes! Muitos estão correndo;

Todos os momentos de convívio...

Setas atiradas ao mundo horrendo!

17/01/2016

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 17/01/2016
Código do texto: T5514134
Classificação de conteúdo: seguro