O ressoar das conchas
Nós, brutos mortais,
confundimos fogo com o cais
acreditamos que a concha ressoava o infinito das ondas.
Mas não percebíamos que o verdadeiro som que viria das ondas
era o nosso próprio fluxo, a nossa própria sombra.
A sincronia de nossas veias dançantes, badalarem com o nosso
sangue túrgido que complexo e lúdico, se concentrava em nos
manter vivos.
Oh bandos de mortais; da porta ao cais ,
pobres e pequeninos, acreditam no mar
mas não no profundo oceano de suas vísceras,
nas suas escolhas e suas atitudes.