SOBRE A TRISTEZA E A ALEGRIA

Eu sonhei que era novamente uma criança e acordei decepcionado com minha situação de adulto que ainda não aceita a verdade, a verdade de coisas sem as quais eu nunca serei um ser conformado com minha situação imatura. Pois para mim ainda ser infantil é uma perda de alegres escolhas de minha condição atual. Eu estava voltando do culto e as pessoas passavam como vultos de acelerada pressa de aproveitamento dos prazeres dos hormônios, porque os namorados juram uma inverdade dos seus corações solitários, arredios, de medo e desejo. Ser amado por um alguém é a melhor experiência de nós criaturas do pó das estrelas, vivemos de deveres imprecisos, estranhamente caminhamos na estrada de declive dum precipício austero e bufão. Para onde vai os orgasmos das abelhas a fazerem amor com as flores? Buscamos uma resposta da língua que não estudamos num país de soberbos e mimados, estamos voando diante de uma redondeza de pessoas em moradias precárias do seu luxo, estamos navegando na beirada dos monstros mitológicos, aprendemos, mas renunciamos a verdade de um padre que chora por não saber rezar o salve a rainha. Analfabetos as mesmas crianças rodopiam numa guerra de refugiados a passar fome, fome essa que uma Europa não poderá ser culpada, mas se coloca na linha de frente da humanidade. Tudo flui em sonhos de tristeza e alegria. Tudo corre na direção do túnel da luz de trevas da nossa incredulidade da alma imortal, pois Deus habita neste templo chamado “corpo” e busca adoradores de uma comedia mentirosa? Não queiramos ser assassinos das escrituras de um agora persistente, não queiramos ser ladrões de nós mesmos, não queiramos ser os loucos da religião do nazismo, porque Hitler chora de vergonha da sua maldita ideologia no inferno de demônios trajados políticos deformados.

Minha vida é uma aventura e a felicidade grita numa montanha de ares puros, vou mergulhar na profundidade feminina e o meu, eu, será uma borboleta a pingar da língua mel da sabedoria e não haverá flores tão perfumosas quanto a honestidade de um amigo, pulemos no carrossel de fadas em êxtase. A tristeza é engraçada só chega quando precisamos de um apoio sincero e bom, e mal, e novamente triste na teia de farsas cômicas dos filósofos inimigos da suprema verdade de deuses mortos. Estamos em um monologo de criaturas afãs, ricas de belezas que se confundem, estamos flutuando na esfera dos reis destronados, estamos nesta premiação pífia, estamos coroados de glórias doentes. Meu amor é uma garota que é impossível. Minha paz está escrita em um livro de capa esfaqueada por ursos tolos e cegos, me falta uma perna para pisar o satélite descoberto por alienígenas loucos na imensidão do nada, caberá a vida dos grandes lobos comerem a carniça dos crucificados deste Brasil. Seja bem-vindo o amor dos jovens belos, formosos pelos sorrisos da pureza, da pureza de fragrância que arranca o exemplo de um brinquedo sem alma. Pois este mesmo brinquedo sem alma é chamado sexo irresponsável, brinquedo esse que é renegado pela razão de tudo isso. Eu estou bêbado. Minha embriagues furta a paz de cidadãos que gozam por sua aparente bondade, obrigação de todos os vivos, porquanto a tristeza é uma espada que decapita nossa fé inocente de amor e justiça.

Estamos com a cara diante do espelho da inculpabilidade, os mesmos seres trabalham e não veem o dinheiro dos políticos do planalto, porque a Dilma mora em cada coração que se confunde com a ditadora e a opressão eleitoral. Abaixo o voto obrigatório dos indivíduos que não tem consolo neste país de todos nós heróis sem causa, sem a valentia de matar os inimigos de si mesmos, sem a uniformidade de enxergar a realidade de uma bagunça chamada democracia. Onde está a justiça nos sentimentos de um político que come a honra dos esperançosos de estarem fazendo sua parte? No mundo os mesmos políticos escrevem poesia sem rima e sem livre sensibilização, os carinhos dos amantes do Brasil o deixa enjoado, o facultando mora nos prédios da vida da bagaceira, da incrível guerra dos mundos dos pobres e abastados, os homens buscam nas mulheres seios da calma poesia apaixonada, e as mesmas vivem se digladiando nas arenas dos leões sem juba. Estamos perdidos, onde está a alegria da afamada história dos anjos? Onde está a comprovação da existência de Héracles? Onde Apolônio fez mais milagres? Deus vive e só isso é o bastante? Chega meu irmão de buscar as fantasias na caverna de sombrias dúvidas do amanhã. Eu sou um rapaz que ama uma moça chamada Helena de eras das minhas loucuras etílicas. Busque a paz minha dama, minha senhorita, minha musa, busque os sons das estrelas que cantam uma verdade dogmática, vamos sair desta roda rústica e metalizada por espadas empenadas de guerreiros e amazonas tristes. Porque o amor é uma ação que trucida o orgulho. As tristezas sempre repetem as mesmas lágrimas de nossa fraqueza, e eu e você buscamos um conto de suaves delicias em sonhos. Basta de dizer tudo e nada, de esbofetear os messias das nossas birras, lutemos por uma sociedade sem políticos da loucura dos horrores covardes.

Gastamos o nosso tempo em filosofias a todo instante, e disso nasce uma obra-prima, e nesta guirlanda de enfeites pagãos o amor é estudado por duendes, nossa condição nos limita o tempo todo em fantásticas ilusões deste adeus. Será que o amor mora no coração de pedra? Ou somos arrasados em tardes de folhas secas? O amor, o ódio, o pesar, o orgulho, as perdas, o ganho, a vida, a verdade, a covardia e tudo mata um anjo a dormir. Fica aqui minha querida lembrança de um tempo frenético que alcançou o existir de um filme sem premiação, pois quando somos decepcionados pelo coração estranho de nós mesmos, o mundo para. O mundo é ainda quadrado nos hemisférios do cérebro ignorante. Lute pela paz. Lute pela minha vida. Lute pela oração meu irmão, porque as mulheres desta época são seres que desafiam a razão. Estou sem dinheiro para pagar por uma alegria que é um instante breve, e a solidão da felicidade dos medos humanos buscam uma morada no reino dos anjos santos. Queira o amor cantar uma canção eterna. Estou cansado de falar de politicagem da alma que desconhece um diploma de orgulhos, eu estou morto para o mundo dos vivos que partiram, e o solo que piso é chamado um beijo de natureza arisca. Vida, é um dom que desafia as causas das incertezas amigas, queria saber se tudo isso é um pesadelo de vãs psicologias defasadas, mas mesmo sabendo a solução de minha mentalidade finita eu serei um homem.

Mergulhemos no horizonte do amanhã capitalista, e não haverá socialismo que alcance os inocentes do fascismo reinador, que essa passagem para o passado perdoe Mussolini, não o ditador soberbo, mas os mesmos Mussolinis que ficaram sendo alvo da mesma chaga de orgulho e preconceito. Eu busco por paz e ando em círculos, estou entrando na fase dos escritores frustrados por um beijo de sábia donzela que não me contempla mais. Vida de corrupto dos sentimentos chamados a conhecerem uma reportagem de refugiados. Um milhão de sofredores não querem ser chamados de foragidos órfãos, pois se a Alemanha conhecesse mais um Hitler desta nova era, sinto muito, mas ele mora em todos nós. Aprendamos o Árabe, mas amemos o Português que me faz sonhar entre mundos de azuis elefânticos, amemos o Inglês, mas aprendemos o Alemão que ricamente é a língua dos titãs da humanidade. Furtados ficamos em bailes da tristeza, bailamos e não percebemos que os santos foram bem-aventurados por terem vivido humanamente com fervor e fé, e isto gerou os milagres da canônica formosura de Deus. Pois Francisco é um pouco de todos nós, meu pastor é um homem de exemplo a ser seguido, ó meu amado pastor Lázaro da Igreja Batista quando eu te abracei naquele dia de lagrimas e loucura teu acolher mudou minha visão dum Jesus Cristo desconhecido em mim. Louvado seja Deus pois sei que a tristeza existe, mas a alegria da mãe felicidade gerou no ventre o Paraíso. O Paraíso que sei que tem ruas de ouro e jardins de vivos crisântemos, em lírios dourados do amor eu escolhi a santidade deste sonho poético, que tudo gere um axioma não duvidoso, não constrangedor, não violentador do respeito, que a vida gere no ventre as glórias da afamada pérola da diplomacia, e meus amigos saibam que tudo é possível menos uma despedida de almas que zombaram sem perscrutar o hoje, seguro e níveo. O amor é eterno e conhecer Deus é nossa imortalidade sagrada, mística, venturosa, empírica e meiga. Os sonhos são a morada do espírito perdido entre mundos de quarta dimensão do olhar de uma mulher gravida e feliz, por saber que aguarda o nascer de um casal de gêmeos, Brasileiros.