Alguns Pensamentos Emoldurados!!!





Todos estes quadros e Molduras que estão pendurados no meu Album "Molduras em Pensamento... ou Pensamentos Emoldurados" que alguns leitores podem até imaginar que seja uma vice-versa (ou recíproca linguística) mas não é!.
Um pensamento ideológico fica mais tempo na memória. O pensamento emoldurado ele só dura enquanto lá está a ocupar o seu lugar... Todavia este meu Album vai ficando cada vez com menos espaço para novas ideias, novos pensamentos emoldurados... Isto porque a mente humana que temos hoje, é limitada ao momento presente e só!
​Talvez por isso e já naquele tempo que eu escrevi este livro "Eu, O Pensamento, A Rima"!...  (início da década de 70 do século XX)  eu coloquei este segundo capítulo em destaque, o qual veio a formatar os muitos pensamentos de abertura das muitas centenas de crônicas que eu escrevi dali em diante!...
​E quando digo dali em diante,  eu quero me referir à Minha  "Curriça da Emigração" que me levou a Terras de África. Nela eu me refiro não aos temas neles expostos nos quadros e nas molduras e sim aos meus pensamentos que tive ao escrevê-las desde aquela data até aos dias de hoje.  
Por outras palavras,  posso vos adiantar que eu guardei a grande maioria dos meus Pensamentos em forma poética dentro da imaginação que Deus me deu!  Porém muitos deles pularam para fora da Curriça sem o meu salvo-conduto.
​--- Melhor dizendo, eles,   os meus pensamentos,  sempre estiverem dentro do "bardo ambulante" no qual fui lançado aos treze anos de idade, quando entrei na Emigração.  
​Para uma melhor compreensão a diferença entre "Curriça" e o "Bardo" é que a curriça era construída (no Portugal Telúrico de hoje ainda é!) com pedras rústicas encontradas a esmo, nos Montes Transmontanos  de onde eu vim.
- Já o "Bardo" é uma construção móvel feita com taipais de madeira para resguardar os animais durante a noite e no dia seguinte se muda o "Bardo" para outra posição!...
Com os meus "pensamentos"  acontece algo parecido!, tão depressa estou na Minha Curriça imaginária dos meus tempos de infância, como em seguida, num repente eu viajo no tempo dentro do "Bardo" móvel e infinito até quando Deus quisér! ...  

  
 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 19/03/2016
Reeditado em 14/02/2017
Código do texto: T5578317
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