Delicadeza gentil.

Boa Noite, delicadeza. Ah, teus olhos verdes te condenam. São duas fontes de inestimadas esperanças que agora levo em meu coração. Quanta beleza física e interior coube a ti, sinto-me perdida com toda essa sua essência voraz. E fico contando ás horas, atravesso cidades para ir rápido ao seu encontro, e quando eu te encontro respiro mais aliviadamente, principalmente quando já me vejo em um satisfatório e mágico abraço. E eu achei que toda magia só se encontrava em histórias de magias destas infanto-juvenis das quais costumamos nos pegar sonhando pelos cantos, a procura daquela batida perfeita, do beijo perfeito da pessoa perfeita. E em saber que eu feri, mutilei meu próprio corpo cegamente achando que o fim seria o óbvio para destruir meu antigo amor, mas não, não. Eu encontrei você. E você me fez assim, sei lá, é uma espécie de feitiço, ou bruxaria, ou foi um cálice de amor?

Eu não sei o que acontece, mas acontece, e quando chega à hora de ir embora fico triste e passo a contar há horas cautelosamente novamente até que eu te reencontre.

Lílian Matos
Enviado por Lílian Matos em 19/03/2016
Reeditado em 19/03/2016
Código do texto: T5578443
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