Podas
No passar das estações
Podas drásticas são necessárias
O maracujá cresceu
Adoeceu
Foi preciso intervir
Tempos depois voltou,
Belo a florir
A moleca vez ou outra e outra, se reinventa
Podas, tantas são precisas
Mas o olhar de artice,
De quem é feliz pela primeira vez,
Amor primeiro
De quem se perde
E naquele outro olhar
Quer se encontrar
Não sei, anda perdida por aí
Onde está Deus?
Amigo, dê um clarão aí de dentro
Preciso encontrar
Porquê o meu grande amor
Partiu, foi embora,
Pra nunca mais voltar